As células dispõem-se em túbulos e cordões anastomosados (recapit

As células dispõem-se em túbulos e cordões anastomosados (recapitulando os canais de Hering) no seio de estroma fibroso3. Áreas de tipo CHC e de CC são frequentemente observadas na periferia da neoplasia3. BIBF 1120 mw Estas

neoplasias são geralmente positivas «para» CK19 (tal como observado no presente caso) e «para» KIT, NCAM e EpCAM (não pesquisados no presente caso). Esta neoplasia tem sido considerada como um subtipo de colangiocarcinoma, mas, de acordo com a classificação atual da OMS (4.a edição, 2010)3, deve ser considerado como uma variante de hepato-colangiocarcinoma combinado, com características de células estaminais, subtipo de colangiolocarcinoma3. Estudos recentes confirmam que as células progenitoras/estaminais hepáticas existem nos ramos mais pequenos e mais periféricos da árvore biliar: os dúctulos e canais de Hering. As células são ativadas quando hepatócitos maduros e/ou colangiócitos são lesados ou inibidos na sua replicação. Trata-se

de células bipotenciais, são capazes de diferenciação quer em hepatócitos quer colangiócitos, dependendo do compartimento celular mais lesado7. Estudos recentes mostram que células estaminais ativadas constituem população alvo da carcinogénese, sendo identificadas em tumores malignos hepáticos, como o CHC, hepato-colangiocarcinoma e o CC, assim como em lesões pré-malignas e adenomas hepatocelulares. Os hepato-colangiocarcinomas combinados sem características de células estaminais têm pior prognóstico e maior taxa de recorrência do que os CHC puros3. A evidência Selleckchem FDA-approved Drug Library disponível na literatura é insuficiente para esclarecer o prognóstico filipin dos hepato-colangiocarcinomas combinados com características de células estaminais3. Num estudo clinicopatológico de 6 casos de CLC ressecados, os níveis de α-fetoproteína

estavam ligeiramente elevados apenas em um caso8. Atualmente, o CLC não é um diagnóstico comum não só pela sua raridade, mas também pela circunstância de estas neoplasias poderem apresentar 3 padrões morfológicos no mesmo tumor, o que cria um problema adicional de interpretação, especialmente em biopsias por agulha. A frequência do CLC é muito baixa (0,56% no Japão)9. Neste país foram avaliadas as características clininopatológicas de 9 casos de CLC: 5 destes doentes estavam infetados com VHC, um infetado com VHB e 3 eram negativos para VHC e VHB9. Estes achados sugerem que o CLC se associa à hepatite crónica de etiologia vírica e, em muitos casos, o diagnóstico clínico é de CHC. Os critérios diagnósticos imagiológicos não foram ainda descritos de forma clara, o que faz com que um diagnóstico pré-operatório seja difícil, embora algumas características sugiram que a hipervascularização é uma das características dos CLC9. Os CLC partilham características imagiológicas de CHC e de CC.

Comments are closed.